"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A Bíblia e a Ciência

A CIÊNCIA E A VERDADE



11/5/2007



O astrônomo Carl Sagan, autor do popular seriado de TV “Cosmos”, costumava repetir em cada episódio da série o refrão: “O cosmo é tudo o que existe, sempre existiu e sempre existirá”. A frase não é uma conclusão cientifica. É um dogma fundamentalista professado por aqueles que gostariam que as coisas fossem assim. Mas não são. A história da ciência demonstra que ela jamais poderia provar o que Sagan afirmou.

Um pioneiro das pesquisas sobre o cérebro e ganhador do Nobel, Sir John Eccies, diz:”Precisamos desacreditar a crença sustentada por muitos cientistas de que a ciência produzirá por fim a verdade final sobre tudo”.
O Nobel de Física 2006 foi concedido por uma investigação cosmológica cujo resultado fora publicado em 1992, quando os agraciados demonstraram haver comprovado que o universo é composto por:


ENERGIA ESCURA ........71 %






MATÉRIA ESCURA ....... 25 %






MATÉRIA ORGÂNICA ..... 4 %


Significa dizer que as galáxias, os planetas, a terra, nós, em resumo, o universo conhecido ou cosmo na linguagem de Sagan, somos feitos de um punhado original de coisas que representa apenas 4% de tudo o que existe no mundo visível. A ciência nasceu, desenvolveu e apresenta suas conclusões sempre dentro dos estreitos limites daqueles 4% de matéria identificável, sujeita a experimentos. E muitas vezes ela esteve errada, como cabalmente demonstrou Thomas Kunh no livro: “A Estrutura das Revoluções Cientificas”, uma das melhores obras publicadas no século XX.

A humanidade esteve errada durante muito tempo, em diversas fases da História. Um erro muito arraigado só pode ser removido por meio do que Kunh chamou de “revolução cientifica”. Os filósofos Pitágoras, Heráclito, Anaxágoras e Aristóteles, bem como o patriarca Jó e o profeta Isaías, todos sabiam que a terra é redonda, enquanto mais de 99% da população tinha certeza de que ela é plana. Desde Ptolomeu era pacífico que o sol gira em torno da terra até que Copérnico declarou e Newton demonstrou que é a terra que gira em torno do sol. Até 1900 todo o mundo cientifico sabia que a luz se propaga de forma contínua, quando, a partir de Max Planck, ficou demonstrado que a luz se propaga por pacotes (quanta), daí as expressões “física quântica” e “mecânica quântica”.

A Teoria da Evolução, um outro exemplo, é estruturada sobre pressuposições não comprovadas e dogmas científicos. Para ensinar que o sistema solar tem 4,5 bilhões de anos a teoria usa diversos métodos de medição da antiguidade dos fósseis. O mais conhecido deles é o da aferição por meio do carbono 14. Mas esse método tem por base um dogma cientifico que diz: “A velocidade de deterioração radioativa do carbono 14 não muda”.

Do livro “Razões para os Céticos considerarem o Cristianismo” de Josh McDowell e Don Stewart, Editora Candeia, p. 119, transcrevo esse trecho:


"Se o carbono 14 deteriorasse mais depressa ou mais devagar no passado, então a idade obtida através da velocidade atual de deterioração estaria errada. O interessante sobre a velocidade de deterioração do carbono 14 é que ela pode ser modificada no laboratório. John Lyude Anderson fez uma experiência em que alterou a carga elétrica numa placa que continha carbono 14. Ele relata o seguinte: “A média durante os 90 v+ condições é, portanto, maior do que nove desvios padrão abaixo do que for observado a 90 v”. Isso significa que a taxa de deterioração foi radicalmente alterada, aplicando potenciais elétricos diferentes ao carbono 14. As implicações disso são de longo alcance. Por exemplo, cada vez que uma tempestade elétrica passasse sobre um objeto no chão, ela poderia alterar a taxa de deterioração do carbono 14. A carga elétrica nas nuvens e na terra em tais ocasiões produziria o mesmo efeito que o produzido por Anderson no laboratório".


Existem diversos experimentos laboratoriais que evidenciam a falacidade desse e de outros métodos tradicionais de avaliação da idade do sistema solar, da terra e do aparecimento do homem na terra. Acreditar nos dados fornecidos com base em tais métodos torna-se, pois, mais uma questão de fé do que de verdade científica.
Neste inicio de século XXI a maioria da intelectualidade humana tende a aceitar dois postulados


1. Não existe uma verdade;
2. Se existe, não pode ser alcançada pelo homem


Os cinco responsáveis pelo conteúdo DESTE SITE acreditam


1. Existe uma verdade;
2. Ela pode ser alcançada;
3. Seu alcance é o único meio pelo qual uma pessoa pode tornar-se feliz.




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Autor: Neemias C. Miranda


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