"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona



sábado, 3 de abril de 2010

NÃO ESTÁ AQUI, MAS RESSUSCITOU - PÁSCOA

Por Maurício Jordão de Souza

Isaías 25:6-9
“Se o Senhor dos Exércitos dará neste monte a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa com vinhos puros, com tutanos gordos, e com vinhos puros, bem purificados. E destruirá neste monte a máscara do rosto, com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se escondem. Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse. E naquele dia se dirá: Eis que Este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos salvará; Este é o Senhor, a quem aguardávamos; na Sua salvação gozaremos e nos alegraremos”.   

João 20:1-9
“E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. Correu, pois, e foi a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. Então, Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao sepulcro. E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia, não entrou. Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis e que o lenço que tinha estado sobre a sua cabeça não estava com os lençóis, mas enrolado, num lugar à parte. Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. Porque ainda não sabiam a Escritura, que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos”.

1 Coríntios 15:1-8
“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis; pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi visto por Cefas e depois pelos doze. Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo”.

De fato o evangelho de Cristo é o Poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. A Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus. Nela, temos demonstrado muito pouco do Seu poder excelso – muito mais, Sua misericórdia. É nesse contexto que constatamos um dos atributos de Deus, o seu incontestável e incondicional amor “porque amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16).

Páscoa refere-se à morte e ressurreição de Jesus Cristo; Morte para libertação da escravidão do pecado e da morte eterna, ou o tormento eterno. “Deus nos tirou do cativeiro do pecado pelo sangue precioso de Jesus. A morte do cordeiro na páscoa judaica era um tipo da morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O livramento da morte depende exclusivamente da morte do cordeiro ”. (Pr. Hernandes Dias Lopes)  

Assim como o Senhor Jesus Cristo morreu e ressuscitou, sendo Ele as primícias de todas as coisas, assim também será conosco, os que crerem em Seu nome. Que possamos todos crer que Jesus é o caminho para uma nova vida de santidade e paz. Nada pode por nós mesmos ser feito para que possamos pagar o preço que Ele pagou por nós, a não ser crer somente naquele que é o autor e o consumador da nossa fé. Bênçãos providenciais de Deus para todos nesta Páscoa.   

OBSERVADOR

Lucas 23: 26-43
“O povo ficou observando e as autoridades o ridicularizavam” (Lucas 23:35)

A crucificação de Jesus, ocorrida em Jerusalém há quase 20 séculos, dividiu a humanidade em dois grupos bem definidos: o daqueles que crêem na validade de sua morte pelos nossos pecados e o dos que negam o mérito desse Seu sacrifício.

Essa divisão já existiu antes, entre os dois malfeitores executados, um a Sua direita e o outro à Sua esquerda. Um creu: “Lembra-se de mim quando entrares no Teu reino”, o outro duvidou: “Você não é o Cristo? Salve-se a Si Mesmo e a nós”.

O cenário da crucificação inclui diversos outros personagens: mulheres que lamentaram Sua morte, soldados que sortearam suas vestes, escribas, fariseus e autoridades que o ridicularizavam, não o reconhecendo como o Messias, discípulos que, amedrontados, permaneceram distantes, com temor dos romanos ou dos próprios judeus. Faziam parte do povo, ou seja, da grande massa humana de homens e mulheres que observava a execução de Cristo.

Em todos os tempos e em todas as gerações essa mesma história se repete. Cada vez que Jesus Cristo é anunciado como o Redentor, existem os que o aceitam e o recebem. Assim, também – e é muito mais numeroso – o grupo dos que somente “observam”.

Não tomam qualquer decisão, mas reconhecem-No como homem de virtudes. Muitos conhecem seus ensinos, são testemunhas do poder do evangelho na transformação de vidas, mas negam-se a perfilar entre os verdadeiros cristãos.   

A situação de observador, frequentemente, é o passo inicial para uma efetiva decisão ao lado do Jesus Cristo. E isso se dá pela ação contínua do Espírito Santo que trabalha no coração humano, provocando uma revolução interior cujo desfecho é o da chamada regeneração ou “novo nascimento”. Deixe de ser um mero espectador, se este é o seu caso. Há lugar para você no meio do povo de Deus, daqueles que com fé e diligência trabalham para a hora e o louvor de Cristo e para a ampliação de seu reino – CT

O discípulo se compromete com Cristo para a tarefa de propagar a fé
Pão Diário 2010.
  

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