"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."

Agostinho de Hipona



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Exemplo


Leitura Bíblica: Mateus 23.1-7;13 

VERSÍCULO EM DESTAQUE : Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam (Mateus 23.3)

Quando estudamos o Novo Testamento, conhecemos um grupo de pessoas que era considerado o mais religioso de sua época: os mestres da lei e fariseus. Eles conheciam muito bem a Lei de Moisés. Se alguém tivesse alguma dúvida sobre religião, poderia consultá-los e teria sua resposta. Seu ensino era admirável - Jesus recomendou que fosse ouvido e seguido. Por que, então, Jesus condena esse grupo, como lemos hoje? 

Eles conheciam a Palavra de Deus, mas não a praticavam. Sabiam muito bem apontar os erros dos outros - é só ler as passagens em que Jesus faz algo no sábado, como uma cura, para vê-los por perto acusando-o de não ser um bom religioso. Gostavam de enfatizar os "não pode" de sua religião, deixando de lado o grande amor de Deus e sua misericórdia. Colocavam um grande peso nos outros, que eles mesmos não estavam dispostos a carregar. Com isso, ao invés de levar as pessoas a Deus, afastavam-nas dele (v.13). Eles tinham e ensinavam uma religião, não um relacionamento com Deus. 

Se não tomarmos cuidado, vamos agir hoje como os fariseus e mestres da lei. É mais fácil conhecer a Bíblia do que praticá-la, e ainda assim aparentar uma santidade que não existe. Como as pessoas não conseguem ver nossas motivações e sentimentos, podemos representar, como eles faziam. Podemos impor aos outros uma série de proibições, dificultando seu relacionamento com Deus, ao invés de ensinar sobre a graça e o perdão. Como eles, também podemos buscar mais a aprovação dos homens do que a de Deus, fazendo de tudo para chegar a posições elevadas em nosso meio. Se agirmos assim, somo religiosos - não servos de Deus. 

Examine sua vida. Você pode dizer aos outros "Faça o que eu digo e faço" - ou sua vida não condiz com aquilo que você ensina? Se for preciso, peça a Deus para transformar sua vida, tornando-o exemplar tanto em palavras quanto em ações.

Proceder bem não é questão de esforço, mas de viver com Deus
 
Autor: Vanessa Weiler RIbas - Ijuí - RS

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